segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Fim.


E vivemos na ilusão de que talvez as coisas não mudem. Pensamos que um pouco de nós pode permanecer apegado ao passado e traze-lo à superfície. Pensamos que, apesar de tantas mudanças, há algo que se mantém vivo.
De repente somos levados abruptamente, por uma brisa gelada, à crua realidade. Quando uma nova etapa começa, quase tudo muda. São poucas as coisas que realmente nos ligam ao que anteriormente chamávamos de dia-a-dia.
E nessa altura, damos a real importância ao que perdemos... porque no fundo, "só apreciamos o valor da água quando o rio está vazio". No entanto, quando damos conta do irremediavel facto de não podermos regressar, deparamo-nos com um vazio que estivera sempre lá, apenas camuflado por um sentimento ao qual damos o nome de esperança... e nessa altura somos atravessados por uma espada invisivel e o frio do metal conjugado com a dor que nos atinge alerta-nos e faz-nos abrir os olhos para o que estava escondido.


Tenho saudades, mas não vou regressar.

1 comentário:

4uu disse...

.. às vezes deixas-me a pensar!

Calhou vir ao teu blog num dia "NÃO". 1º post .. ZÁS!!!
E mais um "cadáver" se levanta das profundezas das memórias, como não fui capaz de pensar nisto?! Devo ser cego ao ponto de não querer ver, surdo ao ponto de não me ouvir. Só isto me pode ter levado a ter cometido um erro tão grave.. consequência da personalidade, talvez, de certeza!!

Balelas.. às vezes somos mesmo ... que nome atribuír? Bahh obrigado prima, obrigado por este post e por teres lido isto pq não parecendo já foi um desabafo! Não o vais entender.. não importa, obrigado!

...Auto-Análise em desenvolvimento

ADORO-TE! *