Cada vez mais me apercebo da crua realidade... As pessoas crescem, o ambiente modifica-se e nada volta a ser o que era.
Hoje, mais uma vez, tive essa sensação e essa certeza.
Deitada no sofá, observei como alguns, ainda tenros na idade (talvez) se entretinham com conversas masculinas de cultura baseada em jogos de PS. Outros sentaram-se afastados, cada um com seu par, num ambiente de comunhão, de paixão, o qual não seria interrompida tão cedo. Qualquer tentativa de uma acção em conjunto revelava-se um fracasso. Deixei-me levar pelo sono que me inundou e senti-me sozinha.
Queria poder dizer que ainda éramos os mesmos, que ainda sentia necessidade de estar com aquelas pessoas que me completam... completavam. Agora cada um tem a sua vida, separadamente, com os seus novos interesses e companheiros, personalidades essas que nem sempre ligam bem à minha, mas as quais faço os possiveis por aceitar. Mas já não volta a ser o que era. E naquele momento senti-me isolada, mais sozinha do que alguma vez estive naquele grupo, senti o afastamento progressivo que paira sobre nós (isto, falando somente neste grupo mais chegado. O resto, que dizia jamais perder o contacto?? Esse já nem se fala).
Queria poder dizer que ainda éramos os mesmos, que ainda sentia necessidade de estar com aquelas pessoas que me completam... completavam. Agora cada um tem a sua vida, separadamente, com os seus novos interesses e companheiros, personalidades essas que nem sempre ligam bem à minha, mas as quais faço os possiveis por aceitar. Mas já não volta a ser o que era. E naquele momento senti-me isolada, mais sozinha do que alguma vez estive naquele grupo, senti o afastamento progressivo que paira sobre nós (isto, falando somente neste grupo mais chegado. O resto, que dizia jamais perder o contacto?? Esse já nem se fala).
As pessoas que antes me diziam tanto, cada vez mais se separam de mim. Será culpa deles? Será culpa minha? (afinal, também eu já não sou a mesma) Culpa de todos...? Culpa? Não sei. É inevitável penso eu. Sempre me tinham avisado do que viria a acontecer, no entanto, como sempre, acalentei a esperança que talvez connosco isso não acontecesse, talvez conseguissemos vencer a distância e mantermo-nos unidos. Ainda hoje vi réstia do antigamente, chama essa que rapidamente se extinguiu para retomar o frio da separação...
(e infelizmente posso afirmar isto de ambos os grupos aos quais podia afirmar pertencer, embora nuns seja mais evidente que noutros.)
Ainda tenho muito pela frente e, quer queira quer não, vou ter de conseguir habituar-me a esta nova vida, a este novo ambiente, a estas novas pessoas... a este novo eu.
2 comentários:
1º - obrigado por este post, conseguiste dizer o que eu tive medo de pensar e por isso não disse...
2º - Sempre que sentires sozinha, fecha os olhos.. pensa em mim! Porque eu penso em ti mais vezes que as que julgas e... e... adoroTE!
1º - obrigado por este post, conseguiste dizer o que eu tive medo de pensar e por isso não disse...
2º - Sempre que sentires sozinha, fecha os olhos.. pensa em mim! Porque eu penso em ti mais vezes que as que julgas e... e... adoroTE!
Enviar um comentário